Categoria: Saúde

  • Paciente com problema de visão é deixada para trás por transporte da Prefeitura de Cabreúva

    Paciente com problema de visão é deixada para trás por transporte da Prefeitura de Cabreúva

    Uma moradora de Cabreúva passou por uma situação constrangedora e preocupante na última segunda-feira (11), ao ser esquecida pelo transporte da Prefeitura após uma consulta no AME de Jundiaí.

    A paciente, que possui problemas de visão e preferiu não se identificar, contou que embarcou no transporte municipal acreditando que teria suporte durante todo o atendimento. No entanto, após a consulta, o veículo que deveria buscá-la não apareceu.

    Sem apoio e com dificuldades visuais, a moradora precisou acionar o marido, que teve que deixar o trabalho para buscá-la no local.

    Segundo relatos de outros moradores, este não é um caso isolado. Há queixas frequentes sobre falhas na comunicação entre os motoristas e o setor responsável pelos agendamentos, além de reclamações quanto ao atendimento prestado durante os transportes.

    Até o momento, a Prefeitura de Cabreúva não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.

  • Prefeito Kauãn Berto anuncia contratação de 30 novos profissionais para reforçar a saúde em Cajamar

    Prefeito Kauãn Berto anuncia contratação de 30 novos profissionais para reforçar a saúde em Cajamar

    O prefeito de Cajamar, Kauãn Berto, anunciou nesta semana a contratação de 30 novos profissionais de saúde, que irão reforçar a rede municipal de atendimento em diferentes regiões da cidade. O anúncio foi feito pelo prefeito Kauãn Berto, que destacou o compromisso da gestão com a ampliação e descentralização dos serviços públicos de saúde.

    Entre os profissionais contratados estão técnicos de enfermagem, motoristas, farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, médicos, agentes administrativos, técnicos de saúde bucal e auxiliares de farmácia.

    “Nosso foco é continuar reduzindo filas, agilizando o atendimento e garantindo mais qualidade no cuidado com as pessoas”, afirmou o prefeito.

    A iniciativa faz parte de um conjunto de ações para fortalecer o sistema municipal de saúde. Atualmente, a cidade já conta com ambulância 24 horas operando nos bairros Km 43 e Ponunduva, e a previsão é que o Lago Azul também tenha o atendimento ampliado nos próximos dias.

    Segundo a administração, novas contratações devem ser realizadas em breve, com o objetivo de atender à demanda e melhorar ainda mais o serviço prestado à população.

  • Cajamar passa a oferecer exame de polissonografia na casa dos pacientes; exame diagnostica distúrbios do sono

    Cajamar passa a oferecer exame de polissonografia na casa dos pacientes; exame diagnostica distúrbios do sono

    A Prefeitura de Cajamar deu início à realização do exame de polissonografia domiciliar, permitindo que moradores da cidade tenham acesso ao diagnóstico de distúrbios do sono sem precisar sair de casa. A iniciativa, conduzida pela Secretaria Municipal de Saúde, representa um avanço importante na oferta de exames especializados na rede municipal.

    Antes, o procedimento era disponibilizado apenas por meio da rede estadual, o que dificultava o acesso e prolongava a espera. Agora, o exame é realizado diretamente na residência do paciente, com instalação feita por profissionais da Secretaria de Saúde, que também retornam no dia seguinte para a retirada do equipamento. O material é analisado por especialistas, que emitem o laudo médico.

    A polissonografia é indicada para identificar problemas como apneia do sono, ronco crônico, sonambulismo, narcolepsia e outras alterações relacionadas ao sono. A medida trouxe impacto direto na fila de espera, que contava com mais de 300 pacientes desde janeiro de 2023. Segundo a administração municipal, a expectativa é de que a demanda seja totalmente atendida em cerca de dois meses e meio.

    A implantação da polissonografia domiciliar faz parte de um pacote de modernizações no setor da saúde em Cajamar. Exames como ressonância magnética e raio-X também passaram por melhorias: a fila da ressonância, que antes chegava a dois anos, foi eliminada; já o serviço de raio-X realiza mais de mil atendimentos por mês.

    Segundo a prefeitura, a meta é reduzir e, sempre que possível, zerar a fila de espera para todos os tipos de exames na rede pública municipal, garantindo diagnósticos mais rápidos, maior conforto aos pacientes e um atendimento cada vez mais humanizado.

  • Moradora denuncia tratamento desumano em transporte da Saúde em Cabreúva

    Moradora denuncia tratamento desumano em transporte da Saúde em Cabreúva

    Uma moradora do bairro Colina, em Cabreúva, fez uma denúncia sobre a falta de sensibilidade no transporte oferecido pela Secretaria Municipal de Saúde. Segundo ela, sua mãe, que realiza tratamento médico na Unicamp, em Campinas, tem enfrentado condições desgastantes para conseguir atendimento.

    Mesmo com consultas marcadas para o período da tarde, a paciente foi agendada para sair de casa às 4h40. A filha, que preferiu não se identificar, relatou que a mãe possui doenças crônicas e já conta com uma carta médica recomendando transporte em horário mais adequado, devido ao impacto físico e emocional das longas jornadas.

    Apesar disso, a resposta da equipe responsável pelo transporte teria sido direta: “Para amanhã só temos esse horário para Campinas”. Ainda segundo a denunciante, a paciente frequentemente aguarda por horas sem alimentação adequada, retornando para casa somente no fim do dia. “Já vimos pessoas passarem o dia inteiro lá sem nada para comer. Isso não é assistência, é abandono”, desabafou.

    A moradora também criticou a atual gestão da saúde municipal, afirmando que a situação vem se agravando. “Minha mãe não é a única. Muita gente passa por isso. Falta empatia e humanidade com quem mais precisa”, completou.

  • Anvisa proíbe ‘Xarope da Vovó’, vitamina C e outros 4 produtos  irregulares; veja quais são

    Anvisa proíbe ‘Xarope da Vovó’, vitamina C e outros 4 produtos irregulares; veja quais são

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, comercialização e distribuição do popular “Xarope da Vovó”, frequentemente encontrado em feiras e prateleiras de supermercados como um suposto remédio natural para tosse e resfriado. A decisão foi publicada na última sexta-feira (18), no Diário Oficial da União.

    O produto, que também é vendido sob o nome “Xarope da Vovó Isabel”, não possui registro, cadastro ou notificação junto à Anvisa. Além disso, o fabricante é desconhecido. Com isso, todos os lotes do xarope passam a ter a venda e divulgação proibidas em todo o país.

    A medida também atinge outros quatro produtos considerados irregulares:

    • Colágeno + Vitamina C – Grupo Nutra Nutri Ltda

    • L-Treonato de Magnésio – Grupo Nutra Nutri Ltda

    • Espinheira Santa – Grupo Nutra Nutri Ltda

    • Curcumyn Long (extrato de cúrcuma longa 95%) – Akron Pharma Ltda

    Segundo a Anvisa, a empresa Grupo Nutra Nutri Ltda não possui autorização de funcionamento como fabricante de medicamentos, exigência obrigatória para atuar no setor. Já no caso do produto da Akron Pharma, uma inspeção constatou que o extrato de cúrcuma não atende às especificações técnicas exigidas pela legislação.

    Com a decisão, todos os cinco produtos devem ser recolhidos do mercado, e estão com a fabricação, importação, venda e propaganda proibidas.

  • Programa Saúde na Escola leva atendimentos e orientações de saúde a alunos de Caieiras

    Programa Saúde na Escola leva atendimentos e orientações de saúde a alunos de Caieiras

    Caieiras está realizando uma série de atividades nas escolas do município por meio do Programa Saúde na Escola (PSE). A iniciativa, vinculada ao Governo do Estado, tem o objetivo de levar orientação e atendimento preventivo aos alunos da rede pública.

    As equipes de saúde visitam as unidades escolares para oferecer avaliação odontológica e nutricional, conferir a situação vacinal das crianças e ministrar palestras sobre temas importantes, como o combate à dengue.

    As ações são voltadas para a prevenção e, quando necessário, os alunos são encaminhados para acompanhamento nos serviços de saúde. A administração municipal destaca que o cuidado com a saúde desde a infância é um investimento essencial para o bem-estar e o futuro das crianças caieirenses.

  • Idoso infartado espera 9 dias na UPA de Cabreúva por vaga e é transferido em estado grave

    Idoso infartado espera 9 dias na UPA de Cabreúva por vaga e é transferido em estado grave

    Depois de nove dias de angústia e sofrimento, Aristides Ferreira Filho, de 76 anos, foi finalmente transferido na manhã desta quinta-feira (10), por volta das 7h30, da UPA do Jacaré para o Hospital São Vicente. Segundo a filha do paciente, ele sofreu um infarto ainda nos primeiros dias de internação, mas não recebeu o atendimento adequado nem foi encaminhado a tempo para uma unidade hospitalar com estrutura para casos graves.

    A família relata que Aristides chegou a convulsionar após permanecer com um acesso de medicamentos no braço por oito dias. Problemas com a alimentação também foram apontados. “Na segunda-feira a comida só chegou às quatro da tarde. Ele estava morrendo de fome. É uma vergonha”, desabafou a filha.

    Ela afirma que buscou ajuda de todas as formas, mas a situação se arrastou por dias. Entre as principais queixas estão a demora para análise de exames e a falta de providências diante do agravamento do quadro clínico. “Meu pai estava mal desde o início e ninguém fazia nada. Não sabíamos mais a quem recorrer”, contou.

    Já no Hospital São Vicente, Aristides foi levado diretamente para a UTI. De acordo com a filha, os médicos ficaram alarmados com o estado de saúde dele e reforçaram que a transferência deveria ter sido feita com urgência. “Se tivessem agido a tempo, ele não teria chegado a esse ponto. Foi um descaso total”, afirmou.

    A filha também relatou que, ao procurar explicações com a equipe da UPA do Jacaré, foi tratada com grosseria. Agora, a família acompanha de perto o atendimento no Hospital São Vicente e aguarda pela recuperação de Aristides.

  • Cabreúva bate recorde de arrecadação, mas falta dentista  e médico nos postos de saúde

    Cabreúva bate recorde de arrecadação, mas falta dentista e médico nos postos de saúde

    A precariedade no atendimento de saúde em Cabreúva tem gerado indignação entre moradores. A falta de dentistas, médicos especialistas e até medicamentos nas unidades de saúde levou à multiplicação de queixas nas redes sociais e nos próprios postos. Há relatos de pessoas que aguardam meses por uma consulta, inclusive em casos que envolvem crianças.

    Priscila G. Oliveira é mãe de uma adolescente que precisa de um tratamento de canal. Segundo ela, a única resposta obtida foi para aguardar na fila. “Tem gente esperando há mais de seis meses. Isso é um absurdo”, afirmou. Indignada, Priscila questiona: “Com uma arrecadação dessas, cadê o dinheiro da saúde?”

    E a crítica à falta de estrutura não é isolada. Roseli Archija tenta, sem sucesso, agendar uma consulta com um especialista em retina há meses. “Até agora, nada. Tá tudo péssimo”, lamenta. Já Rosana de Lima recorreu às redes sociais para cobrar a prefeita Noemi Bernardes. “Se nem remédio tem no posto, pra onde está indo tanto dinheiro? Não queremos reunião, queremos ação.”

    No bairro Vilarejo, a moradora Luzia Pierre foi informada de que não há previsão de atendimento odontológico para o filho. Ela reconhece o esforço dos profissionais da saúde, mas acredita que a responsabilidade é da gestão municipal. “Quem tem que resolver é o poder executivo.”

    O sentimento de abandono se intensifica diante dos números da própria prefeitura, segundo dados oficiais, Cabreúva arrecada mais de R$ 1 milhão por dia. Diante disso, os moradores cobram mais transparência e ações concretas.

    “Saúde é o básico. A população está cansada de promessas e de esperar por um atendimento que nunca vem”, concluiu uma moradora.

     

  • Pior gestão dos últimos anos: Farmácias e UPA de Cabreúva estão sem remédios básicos

    Pior gestão dos últimos anos: Farmácias e UPA de Cabreúva estão sem remédios básicos

    A saúde pública de Cabreúva vive um dos piores momentos dos últimos anos. Moradores relatam falta generalizada de medicamentos nas farmácias municipais e na UPA, inclusive de itens básicos como omeprazol e antibióticos. A situação tem deixado pacientes sem atendimento adequado e sem os remédios necessários, mesmo após passarem por consulta médica.

    Uma moradora contou que, ao procurar a farmácia pública, encontrou filas e pessoas deixando o local de mãos vazias. Quando finalmente foi atendida, ouviu da funcionária que todos os medicamentos estavam em falta e que não havia previsão para reabastecimento. Na tentativa de conseguir parte da medicação na UPA, a resposta foi ainda mais frustrante: “Nunca teve omeprazol aqui”, disse um funcionário.

    A reportagem do site Portal da Cidade teve acesso a uma receita médica datada de 1º de julho de 2025, que incluía omeprazol, amoxicilina e claritromicina — todos indisponíveis nas unidades de saúde pública, segundo o relato da paciente. Além da falta de remédios, moradores reclamam do atendimento nas unidades, apontando impaciência e descaso por parte de alguns funcionários.

    Nos últimos dias, houve uma série de denúncias enviadas ao Portal da Cidade sobre a precariedade no setor. “É revoltante ver a saúde de Cabreúva piorar tanto. Já estava ruim no ano passado, e agora está péssima. Para onde está indo o dinheiro?”, questiona uma moradora.

    A comunidade pede medidas urgentes da administração municipal para restabelecer o fornecimento de medicamentos e garantir o atendimento digno à população.

  • Implante contraceptivo que dura até 3 anos será oferecido gratuitamente pelo SUS

    Implante contraceptivo que dura até 3 anos será oferecido gratuitamente pelo SUS

    O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (3) que o Implanon, implante contraceptivo de longa duração, começará a ser oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ainda em 2025. A medida deve beneficiar cerca de 500 mil mulheres já neste ano e prevê a distribuição de 1,8 milhão de unidades até 2026, com investimento aproximado de R$ 245 milhões.

    Atualmente disponível apenas na rede privada, o método pode custar entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. Em São Paulo, o implante já vinha sendo fornecido gratuitamente pela Secretaria Municipal de Saúde.

    A portaria que oficializa a incorporação do Implanon no SUS será publicada nos próximos dias. A partir da publicação, o Ministério terá até 180 dias para estruturar o projeto, incluindo aquisição e distribuição dos dispositivos, além da capacitação de médicos e enfermeiros para inserção e retirada do implante, procedimentos que exigem qualificação técnica.

    Como funciona o Implanon
    Pequeno e discreto, o Implanon é inserido na região interna do braço, logo abaixo da pele, com anestesia local. O bastão libera continuamente o hormônio etonogestrel, que impede a ovulação. Em cerca de oito horas após a aplicação, já atinge níveis eficazes no organismo.

    Com duração de até três anos, o método é considerado um dos mais seguros: o risco de gravidez é de aproximadamente 5 em cada 10 mil usuárias. Ao fim do período de eficácia, o implante pode ser retirado e substituído, se desejado, também pelo SUS.