Homem que matou menina Lara é condenado a 19 anos de prisão em Campo Limpo
Foi condenado a 19 anos e nove meses de prisão Wellington Gallindo de Queiroz, acusado de matar a menina Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, em março de 2022. A sentença foi anunciada na tarde desta segunda-feira (13), mais de três anos após o crime que comoveu a cidade de Campo Limpo Paulista.
Durante o julgamento, a mãe da vítima, Luana Oliveira Nascimento, fez um pronunciamento emocionado. “Hoje é a voz da Lara que está ecoando em todo o país. Ela não é só um número. A minha filha não sofreu em vão”, afirmou, diante de familiares e jornalistas.
Luana também destacou que a prisão do assassino representa um alívio não apenas para sua família, mas para toda a comunidade. “Seus filhos de Campo Limpo, de Francisco Mourato, podem por 19 anos ficarem tranquilos. Suas filhas estão seguras das mãos de Wellington Gallindo de Queiroz. A minha filha não volta mais, mas eu vou continuar honrando a memória dela.”
Segundo a mãe, o condenado evitou contato visual durante todo o julgamento. “Eu gritei três vezes no microfone pra ele levantar a cabeça e olhar nos meus olhos. Os últimos olhos que a minha filha viu foram os dele. E ele não quis olhar nos meus olhos”, relatou.
Relembre o caso
Lara foi vista pela última vez no dia 16 de março de 2022, quando saiu de casa após a escola para comprar um refrigerante em um mercadinho próximo, no bairro Parque Santana, em Campo Limpo Paulista. Câmeras de segurança registraram a movimentação na região, e, após o desaparecimento, os pais registraram boletim de ocorrência. As buscas mobilizaram a polícia e equipes com cães farejadores.
Três dias depois, o corpo da menina foi encontrado em um matagal por um jardineiro que trabalhava na região. Exames necroscópicos confirmaram que se tratava de Lara, e o caso passou a ser investigado como homicídio.
Wellington Gallindo só foi preso em 2024, após extensa investigação. Ele foi localizado pela Polícia Federal em Foz do Iguaçu (PR), após buscas em diversas regiões do país, incluindo o Norte e o Nordeste, onde o suspeito tem familiares.
A condenação representa o encerramento de uma longa e dolorosa espera para a família da vítima. “É um pequeno alívio para a sociedade, que por muitas vezes me julgou. Mas hoje, a justiça foi feita”, disse Luana.
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