Córrego das Tulipas, em Judiaí, que ficou azul após acidente com carreta que transportava corante.

Equipes fazem limpeza de córrego em Jundiaí que ficou azul após acidente com carreta

Last Updated: 27 de maio de 2025By

As equipes da Defesa Civil e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) estão trabalhando na limpeza do Córrego das Tulipas, que mudou de cor e deixou patos e gansos azuis, prejudicando a fauna e a flora na região do bairro Jadim das Tulipas, em Jundiaí (SP). O problema ocorreu depois que uma carreta que transportava corante bateu contra um poste, na terça-feira (13). Quatro animais “tingidos” de azul foram resgatados e centenas de peixes acabaram morrendo.

O Ministério Público abriu um inquérito para apurar e acompanhar o caso da contaminação do lago. Além disso, a ocorrência foi registrada no 1° Distrito Policial de Jundiaí (SP) como “causar poluição de qualquer natureza”. Uma perícia deve ser feita no local, mas ainda sem data definida.

O córrego afetado pelo acidente ambiental chega até o Rio Jundiaí. Após o acidente, aproximadamente dois mil litros de corante foram derramados no local. O impacto também fez com que o produto ficasse espalhado pela via pública e que pelo menos mil litros se concentrassem no córrego, o que causou a morte de mais de cem peixes de espécies diferentes.

Segundo a prefeitura, a empresa responsável por transportar a carga poderá ser responsabilizada após os órgãos contabilizarem os danos causados à fauna e à flora. A empresa não se posicionou sobre o incidente.

De acordo com a CETESB, o produto químico é usado para colorir caixas de isopor como de ovos ou maçã, e originalmente tem a cor bordô, mas ao entrar em contato com a água, fica azul. O processo de limpeza deste material vai levar pelo menos um dia e consiste em diluir o corante com água limpa.

“O impacto aqui é pequeno, no ponto de vista de fauna, de vida aquática, mas existe um impacto visual muito grande, por ser um produto corante, mas não é um corante que acarreta em grandes perigos ao meio ambiente. Com a diluição, a gente vai resolver o problema e eliminar os efeitos do produto. Mesmo que não tenha toxidade elevada, pela concentração, ele acabou atingindo um pouco da vida aquática”, explica o gerente da Cetesb de Jundiaí, Domenico Tremaroli.

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