Tarcísio estuda implantar colégio para filhos de policiais
O governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), estuda a criação do Colégio Militar da PMESP, uma unidade de ensino voltada prioritariamente aos filhos de policiais militares. Se implementada, a escola será a primeira do tipo no estado.
A proposta está em análise pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) desde o início de 2024 e ainda não há prazo definido para que o projeto chegue à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). No entanto, parlamentares aliados do Palácio dos Bandeirantes indicam que a matéria pode ser enviada ao Legislativo já no segundo semestre.
De acordo com a SSP, a iniciativa segue em fase de estudos de viabilidade. A ideia partiu do secretário da Segurança, Guilherme Derrite (PP), que é deputado federal licenciado e tem planos de disputar uma vaga no Senado em 2026. A criação da escola reforçaria seu apelo junto ao eleitorado ligado à segurança pública.
Como deve funcionar o colégio
A proposta prevê que o colégio seja mantido com recursos da própria SSP e que, além de atender filhos de PMs, abra parte das vagas à população geral, mediante processo seletivo — um tipo de vestibulinho.
Ainda não há definição sobre o local da primeira unidade, mas o centro da capital paulista é cogitado, dentro do plano de Tarcísio de transferir a sede do governo para a região. Outras possibilidades são a Academia do Barro Branco, na zona norte de São Paulo, e uma unidade no município de Santos, no litoral.
O projeto também pode contemplar filhos de policiais civis e guardas municipais, segundo o deputado estadual Tenente Coimbra (PL), um dos entusiastas da ideia. Para ele, a tramitação legislativa será tranquila: “Acredito que possa ter até mais aceitação do que o projeto das escolas cívico-militares”, afirmou.
Segundo ele, uma das ideias em discussão é que a escola também tenha reserva de vagas para filhos de policiais civis e guardas municipais.
Escola cívico-militar
No início da semana, o governo Tarcísio divulgou a lista com as 100 escolas estaduais que vão adotar o modelo cívico-militar a partir do segundo semestre deste ano. Duas delas ficam na capital paulista, outras 17 em cidades da região metropolitana, e as demais estão no litoral e no interior do estado. As cidades de Caieiras e Mairiporã adotaram o modelo para as escolas estaduais Albino Fiore e Arthur Weingrill, respectivamente.
No modelo cívico-militar, a Secretaria da Educação continua responsável pela administração da unidade. Já no caso das escolas militares, como é o caso do colégio em estudo pelo governo agora, é a pasta da segurança quem cuida dos processos.
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